Chegou o momento de abordar um assunto muito importante: os processos que envolvem a fabricação dos materiais plásticos.
Os plásticos são fabricados através de um processo químico chamado de polimerização, que promove a união química de monômeros para formar polímeros, sendo eles naturais ou sintéticos.
Polímeros naturais são aqueles que encontramos na natureza, assim como a borracha, celulose, proteínas, polissacarídeos, entre outros. São importantes na fabricação de inúmeros materiais como pneus e papel.
Os sintéticos são produzidos através de reações químicas, que chamamos de plástico e surgiram da necessidade de imitar os polímeros naturais.
Continue a leitura e conheça as origens, etapas de produção, aplicações e como é produzido o plástico.
A origem do plástico
O primeiro plástico sintético foi desenvolvido no começo do século XX, registrando um desenvolvimento acelerado a partir de 1920, passando então a estar presente em grande parte dos nossos utensílios.
Os materiais plásticos são subprodutos de origem da indústria do petróleo, derivados do óleo e da extração de matérias-primas no processo de refinamento do petróleo bruto ou até mesmo de gás natural.
A fabricação do plástico inicia através da destilação na refinaria, com um processo que relaciona a fragmentação do crude em corpos menores, de forma que possa estabelecer uma mistura de cadeias de hidrocarbonetos. Com base no processo inicial é identificado um elemento que apresenta grande relevância para a produção do plástico, denominada nafta.
Como funciona o processo de fabricação do plástico?
O processo de produção do plástico acontece em fábricas de grande porte, em que os materiais são moldados em estruturas utilizáveis. Há duas especificações principais e que são as mais utilizadas para denominar o desenvolvimento dos materiais plásticos.
Entenda como essas classificações funcionam:
Termoendurecíveis: ganham a forma de produtos rígidos, através do calor e por reações químicas, especialmente utilizadas para moldar novamente o componente.
Termoplástico: é aquele que tem forma endurecida quando está frio e quando submetido a alta temperatura, possui forma líquida, de maneira que seja possível moldar os produtos inúmeras vezes, gerando e incentivando o reaproveitamento eficiente pelas indústrias.
O processo produtivo do plástico segue as seguintes etapas:
1 – Preparação do molde: a matriz é revestida com um agente desmoldante para ajudar o descolamento e muitas vezes é pré-aquecido em temperatura específica para o material;
2 – Fundição: a resina sintética é mesclada como um agente de cura ou injetada na matriz, preenchendo a sua cavidade;
3 – Cura: o processo de fundição é curado no molde, até que se solidifique (quando o molde é exposto ao calor, tornando mais rápido o tempo de cura para alguns polímeros);
4 – Desmoldagem: a matriz é aberta e a parte curada é retirada.
5 – Aparar: os canais de fundição, por meio de encanamentos e costuras são lixados ou cortados conforme a proporção desejada.
Reciclagem e materiais plásticos
Há três formas de reciclagem para os plásticos, entre eles o processo químico, mecânico e o energético.
Reciclagem mecânica: o plástico utilizado neste tipo de processo é transformado em grãos que futuramente serão reaproveitados para a fabricação de produtos como embalagens não-alimentícias, peças automotivas, sacolas de lixo entre outras;
Reciclagem química: aqui é possível extrair a matéria-prima básica que será usada na produção de novos produtos plásticos, exatamente com a mesma qualidade de um produto virgem, que nunca antes foi utilizado;
Reciclagem energética: usa os plásticos utilizados e já descartados como combustível para produzir energia elétrica. Esse é um processo não tão comum no Brasil, sendo mais utilizado em países desenvolvidos economicamente como a Itália, França, Japão e Estados Unidos – locais onde a tecnologia para esta finalidade é altamente desenvolvida e os controles de emissão de poluentes são fiscalizados de maneira rígida pelos órgãos reguladores.
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