O polietileno de baixa densidade (PEBD) foi o primeiro material plástico da família de polietilenos a ser desenvolvido, em 1939 pela Imperial Chemical Industries, da qual a experimentação acidental originou o produto que viria a ser durante a Segunda Guerra Mundial, em companhia com a gasolina de aviação e o teflon, fator competitivo para a superioridade dos aliados (foi utilizado como isolante nos cabos dos radares).
Uma das matérias-primas mais utilizadas em inúmeros setores, inclusive o industrial. No mercado brasileiro ocupa a quarta posição entre os plásticos mais consumidos. Quer saber mais sobre o polietileno de baixa densidade, suas vantagens e aplicações? Então continue a leitura!
O que é Polietileno de Baixa Densidade?
O PEBD é um termoplástico que pode ser moldado pelo aquecimento, sua síntese tem origem no etileno, composto obtido de reações entre o petróleo e o gás natural.
O polietileno de baixa densidade apresenta características bem distintas: alta resistência ao impacto, tenacidade, flexibilidade, estabilidade, boa processabilidade e excelentes propriedades elétricas.
Em relação às suas propriedades térmicas, apresenta ponto de fusão menor em comparação aos demais polietilenos, devido às forças intermoleculares (espaço livre menor que o das zonas amorfas). Essa característica permite que o polietileno tenha maior resistência química a solventes e sua permeabilidade a compostos orgânicos como por exemplo o álcool que também é mais baixo.
O polietileno é muito usado para maximizar a eficiência do embalamento de alimentos e aumentar a vida útil dos produtos alimentícios, pois ele é uma resina termoplástica parcialmente cristalina.
Principais vantagens do uso de Polietilenos de Baixa Densidade
O PEBD é muito procurado pelas empresas e indústrias em geral, sobretudo o setor agrícola, alimentício e a construção civil, devido algumas características que o diferem dos demais materiais:
- Possuem baixa condutividade térmica, por essa razão é usado como isolante térmico;
- Baixa condutividade elétrica, isso o torna inerte para a formação de campos elétricos, sendo muito utilizado para isolamento de cabos e fios;
- Resistente à interferência eletromagnética e à interferência por radiofrequência;
- Sua reciclagem apresenta bastante aceitação;
- Seu valor é determinado pela procura e oferta internacional, mas em geral tem baixo custo de aquisição;
- É maleável e flexível, embalagens produzidas com o PEBD são seguras, resistentes, apresentam boa vedação e são aptas para receber impressões;
- Apresenta baixa absorção a água.
Quais são as aplicações de Polietilenos?
No mercado de termoplástico o PEBD tem seu consumo interno dividido em:
- Filme 78%;
- Extrusão 6%;
- Injeção 3%;
- Sopro 3%;
- Outros 10%.
O polietileno, de maneira geral, é um dos materiais plásticos de maior empregabilidade no mundo. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), a população brasileira utiliza anualmente cerca de 36% de polietileno dentre todos os termoplásticos.
Esse consumo ocorre principalmente, como embalagens e filmes pelo setor de alimentos, industrial, agrícola, farmacêutica entre outros, mas também:
- Brinquedos;
- Fabricação de espumas;
- Produtos para jardinagem;
- Tampas flexíveis;
- Tubo de carga de caneta esferográfica;
- Plástico bolha;
- Elementos para construção civil.
O custo do PEBD é bastante semelhante ao de outras poliolefínicas, o que irá diferenciá-lo é a sua aplicação, ou seja, necessita diretamente de um bom projeto que identifique as características necessárias para o produto final e quais as vantagens que o PEBD garantirá para o sucesso do seu uso.
Na qualidade de termoplásticos, todas as variações do polietileno (PEBD, PEAD, PELBD, PEUAPM e o PEUBD), podem ser recicladas. Quando comercializadas como material recuperado, ganham um papel muito importante, não somente do ponto de vista econômico, mas principalmente em termos de sustentabilidade ambiental.
Atualmente, a sustentabilidade tem tornado-se referência como sendo um diferencial competitivo por empresas dos mais diversos segmentos, justificando o alto uso do polietileno de baixa densidade no mercado de plástico em geral.
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